Ampliada para 2 Mbps a conexão do PoP-SC ao backbone da RNP

No ano de 1995 a conexão do PoP-SC ao backbone nacional da RNP tem sua  capacidade ampliação de 28,8 Kbps para 2 Mbps,  mantendo a mesma tecnologia de transmissão LPCD (Linha Privativa de Comunicação de Dados) e protocolo de transporte IP (Protocolo de Internet). Esta atualização proporcionou um aumento da capacidade em mais de 71 vezes em relação a capacidade agregada anterior.

Nesta época,  a conexão ao backbone  nacional da RNP em  Santa Catarina sofre mudança de topologia, sendo mantida apenas a conexão para Porto Alegre. As demais conexões para Curitiba e Rio de Janeiro foram descontinuadas. Esta nova topologia permanece inalterada até o ano de 1999.

No ano de 1997, 31 conexões de instituições catarinenses eram providas diretamente pelo PoP-SC.

Criação da RCT-SC

Em maio de 1995, a partir da elaboração da proposição conjunta da rede estadual apresentada ao Governo do Estado, no ano anterior, foi lançada  oficialmente a Rede de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (RCT-SC), ocasião em que foi divulgado o edital de  licitação para aquisição da infraestrutura necessária. A partir da criação da RCT-SC, estabeleceram-se como principais objetivos a integração dos órgãos que produzem e utilizam informações em ciência e tecnologia, bem como ensino à distância, através da implantação de uma infraestrutura de rede de computadores em Santa Catarina, ligada à Rede Nacional de Pesquisa.

Enlarge

rcct_objetivos
Principais objetivos da RCT-SC

No evento, fez-se uma demonstração da rede ao Ministro de Ciência e Tecnologia José Israel Vargas, (1992-1999), que ao conhecer a proposta da RCT/SC, assinou o protocolo de intenções, visando fomentar a implantação da mesma. Neste documento o Ministério de Ciência e Tecnologia se propõe a apoiar com recursos na ordem de R$ 500.000,00  (Quinhentos mil reais) destinados a cobertura dos recursos humanos necessários a implementação da RCT/SC.

Na mesma data, foi assinado o convênio entre a UFSC e o Governo do Estado de Santa Catarina, através da SDT, viabilizando adquirir equipamentos para a Rede Catarinense de Ensino a Distância (projeto de vídeo conferência remota liderado pelo LED/UFSC).

Epagri se integra a RCT-SC melhorando a conectividade de suas unidades

Desde 17 de maio de 1995, por ocasião da assinatura do protocolo de cooperação da RCT-SC a Epagri participa da iniciativa RCT-SC, sempre em busca de melhorias no seu acesso a informações de ciência e tecnologia.

Inicialmente suas unidades estavam ligadas às instituições de ensino que sediavam os Pontos de Presença no interior do estado, de acordo com a topologia adotada na ocasião (21 pontos de presença). Em um segundo momento, acompanhando a evolução da rede, teve suas conexões ligadas a FAPESC, grande mantenedora desta rede acadêmica.

Os circuitos iniciaram com velocidades de 64 kbps e, na medida do aumento da demanda ou do porte da unidade, chegaram a 2 Mbps. A Epagri possui escritórios em todos os municípios do estado (alguns com mais de uma unidade), e chegou a ter 92 circuitos de dados com a RCT-SC.

A integração da Epagri com os demais órgãos do Setor Público Agrícola Estadual, também participantes da rede acadêmica e interligados a ela, foi facilitada e mesmo ampliada. Pode-se citar principalmente:

  • SDA – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura (atual Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca)
  • CIDASC – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
  • Instituto Cepa/SC – Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina

Expansão do backbone da redeUFSC com tecnologia ATM

Em 1995 é iniciado o projeto de expansão do backbone da redeUFSC utilizando a tecnologia ATM (Asynchronous Transfer Mode). A nova expansão possuía capacidade de 155 Mbps, um grande avanço comparados aos 100 Mbps disponibilizados pela tecnologia FDDI  e aos 10 Mbps da rede Ethernet previamente instaladas. A redeUFSC passou a trabalhar simultaneamente com as tecnologias Ethernet, FDDI e ATM, para isso utilizou o IBM 8260 Nways Multiprotocol Switching Hub, proporcionando um caminho de migração suave para mídias compartilhadas nas redes de alta velocidade.

A rede possuía então capacidades de 155, 100 e 10 Mbps via as tecnologias de enlace ATM, FDDI e Ethernet, respectivamente, sendo que a mesma operava com protocolos IP sobre Lan Emulation, IP sobre FDDI e IP sobre Ethernet.