Epagri se integra a RCT-SC melhorando a conectividade de suas unidades

Desde 17 de maio de 1995, por ocasião da assinatura do protocolo de cooperação da RCT-SC a Epagri participa da iniciativa RCT-SC, sempre em busca de melhorias no seu acesso a informações de ciência e tecnologia.

Inicialmente suas unidades estavam ligadas às instituições de ensino que sediavam os Pontos de Presença no interior do estado, de acordo com a topologia adotada na ocasião (21 pontos de presença). Em um segundo momento, acompanhando a evolução da rede, teve suas conexões ligadas a FAPESC, grande mantenedora desta rede acadêmica.

Os circuitos iniciaram com velocidades de 64 kbps e, na medida do aumento da demanda ou do porte da unidade, chegaram a 2 Mbps. A Epagri possui escritórios em todos os municípios do estado (alguns com mais de uma unidade), e chegou a ter 92 circuitos de dados com a RCT-SC.

A integração da Epagri com os demais órgãos do Setor Público Agrícola Estadual, também participantes da rede acadêmica e interligados a ela, foi facilitada e mesmo ampliada. Pode-se citar principalmente:

  • SDA – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura (atual Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca)
  • CIDASC – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
  • Instituto Cepa/SC – Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina

RCT-SC implanta conexões de alta velocidade em Florianópolis

Aproveitando o momento de avanços tecnológicos no Estado com a criação  da  RCT-SC, em 1996 é implantado o primeiro segmento de alta velocidade na  rede acadêmica em Florianópolis. Esta iniciativa ficou conhecida como RMCT (Rede Metropolitana de Ciência e Tecnologia).

Esta rede interconectava o Campus Reitor João David Ferreira Lima da UFSC, UDESC, campus CCA/UFSC, EPAGRI, CIDASC, Secretaria de Agricultura e FUNCITEC através de fibra ótica single-mode entre UFSC e UDESC, e multi-mode entre UFSC e outras instituições.

Tratava-se de uma rede que faz uso das tecnologias ATM (Asynchronous Transfer Mode) e Ethernet, que atuava com protocolos IP sobre LANE e IP sobre Ethernet e possuía as capacidades de 155 Mbps através de ATM e 10 Mbps através de Ethernet contando com os equipamentos IBM 8260 e IBM 8271, respectivamente.

Desde sua criação, em 1996, até o ano de 2005, a RMCT não sofreu expansão física significativa, permanecendo praticamente inalterada neste perído. No entanto, neste intervalo de tempo, houve aumento da capacidade da conexão entre os pontos de presença do PoP-SC (RNP) e o PoP-UDESC (RCT-SC) que passou a operar com 622 Mbps em ATM e o aumento da capacidade de conexão das outras instituições que passou de 10 Mbps em Ethernet para 155 Mbps em ATM, em função de equipamentos que operaram da RMAV-FLN. A sua abrangência ainda era bastante restrita, conectando somente prédios da UFSC no bairro Trindade e instituições no bairro Itacorubi, fazendo com que demais unidades na região metropolitana da cidade (Florianópolis, São José e Palhoça) tivessem que se conectar à RCT-SC em baixa velocidade de 128 Kbps a 2 Mbps.

PoP-SC implanta Sistema Autônomo de Internet (AS) para melhoria da conectividade

No ano de 1998, o PoP-SC representado pela UFSC, solicita à ARIN (American Registry for Internet Numbers) o ASN (Sistema Autônomo de Internet). A solicitação do ASN tinha por objetivo separar o tráfego acadêmico do comercial e possibilitar uma melhor conectividade entre a RNP e RCT-SC. Na época, os termos da solicitação encaminhados à ARIN pelo coordenador de redes da UFSC e PoP-SC, foram:

The  Federal University of Santa Catarina (UFSC) receive the Point of Presence of RNP (Brazilian Research Network) in the Santa Catarina State (POP-SC). At the moment the POP-SC belong to the AS 1916 and have connections with the AS 8167 – TELESC, with the AS 10715 – RCT-SC and With the AS 10875 – POP-RS and others. 

In the next months the RNP (Brazilian Research Network) pretend divide the academic traffic and commercial traffic. In this perspective the POP-SC  and UFSC are creating  one routing policy with two main objectives: 

1) Optimize Internet traffic with direct connected networks (AS); 

2) To separate commercial and academic traffic in the manner that only academic traffic go to RNP ; 

In order to this policy can be implemented is necessary allocate one ASN for the POP-SC. 

Nesta época, as solicitações de recursos de ASN eram realizadas diretamente à ARIN através de um formulário próprio, que requeria informações sobre a entidade solicitante, informações sobre o roteamento, endereços de rede, dentre outras informações, que deveria ser encaminhado como parte do processo para obtenção do Número de Sistema Autônomo. Existia uma taxa de adesão e manutenção anual do sistema autônomo que era paga diretamente à ARIN. Posteriormente, foi criado o LACNIC para representar os países da América Latina e Caribe, e com isso, os ASNs foram transferidos da ARIN para sua administração. A partir de então houve a decisão  de isentar o  pagamento pelos recursos de ASN e numeração para entidades de educação e pesquisa o que incentivou o uso para instituições finais.

Ainda no ano de 1998, a solicitação de recursos de ASN foi realizada com sucesso e o PoP-SC recebeu o ASN 11242 para utilizar inicialmente para alocar os serviços comerciais. Logo após receber o ASN, o PoP-SC o implanta em sua infraestrutura utilizando o protocolo de roteamento BGP. Em Santa Catarina, já existia o ASN 10715 que era utilizado para as instituições de ensino e pesquisa.

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Diagrama do funcionamento da rede autônoma no PoP-SC.

 

No ano de 2017, ambos os recursos ainda são utilizados. O ASN 11242 está sendo utilizado somente para o PoP-SC operar a rede e seus serviços, além de ter a função principal de AS de transito para todas as universidades conectadas ao PoP-SC. Já o ASN 10715 é utilizado para rotear os blocos IPs 200.135/16, 200.18/20 e 200.19.96/20 de uso compartilhado entre as instituições de Santa Catarina que não se tornaram um sistema autônomo ou estão em fase de transição.

A adoção de sistemas autônomos é fomentada pelo PoP-SC, principalmente através de seus Workshops de Tecnologia de Redes (ações diretas nas edições de 2012 e 2014), além de outras ações como palestras, treinamentos e suporte para convencer da importância do seu uso. Percebe-se que estas ações de fomentação estão sendo efetivas, dado que em 2017 já se tem uma adesão de 43% das Instituições qualificadas pela RNP em 2017. Em setembro de 2017 o ASN 11242 faz transito para 13 ASNs, possui 2 provedores de transito (RNP e FAPESC) e 1 conexão de Peering com o IX.br.

Conexões entre o ASN 11242
Conexões entre o ASN 11242

REMEP-FLN 2017 – Instituições participantes

Em setembro de 2017, a REMEP-FLN conta com 22 instituições participantes totalizando 50 unidades.

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Instituições participantes da REMEP-FLN em 2017

Informações atualizadas podem ser obtidas no Portal da REMEP-FLN.

Sigla
Nome
Unidades
ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais  1
ANPRF Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal 1
ASSESC Estácio Assesc 1
CERTI Fundação CERTI  1
CIASC Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina  1
CIDASC Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina  2
EPAGRI Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina 1
ESTACIO Universidade Estácio de Sá  1
FAPESC Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina  1
FEESC Fundação de Ensindo e Engenharia de Santa Catarina 3
IFSC Instituto Federal de Santa Catarina  6
IMETRO Instituto de Metrologia de Santa Catarina  1
SAR Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca  1
SED Secretaria de Estado da Educação 2
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado de Santa Catarina  1
SES-SC Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina  3
SME Secretaria Municipal de Educação  2
UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina 4
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina  9
UNISINOS Universidade do Vale dos Sinos 2
UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina  5
UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí  1