FUNCITEC passa a se denominar FAPESC

Em 28 de fevereiro de 2005 o Governo do Estado sanciona a Lei Complementar Nº 284 transformando a denominação da Fundação de Ciência e Tecnologia – FUNCITEC para Fundação de Apoio à Pesquisa Ciência e Tecnologia do Estado de Santa Catarina – FAPESCvinculando-a à SED. Neste mesmo ano, a conexão de Internet da RCT-SC, provida pela Brasil Telecom, passa de 40 Mbps para 120 Mbps. O governo do Estado, através do CIASC, também passa a fazer uso da conexão Internet.

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Transformação da FUNCITEC em FAPESC

Articulações para a criação da REDECOMEP na região de Florianópolis

No ano de 2005 ocorreram as primeiras articulações para a criação de uma rede para Educação e Pesquisa na Região de Florianópolis no contexto da iniciativa REDECOMEP  (Redes Comunitárias para Educação e Pesquisa). A REDECOMEP é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que tem como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país. O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infraestrutura de fibras óptica voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instituições participantes de forma a assegurar sua auto sustentação.

A primeira solicitação tratando a respeito da criação da rede metropolitana acadêmica da RNP na região de Florianópolis ocorreu através de e-mail em 11 de março de 2005. Neste, a RNP marca uma reunião com os representantes do PoP-SC e da UFSC em Florianópolis para o dia 17 de março de 2005. Motivados pela ideia da criação da rede, previamente à esta reunião, UFSC, PoP-SC e CIASC articularam uma possível parceria que ajudasse a promover a implantação da rede.

Na reunião entre RNP, PoP-SC e UFSC são iniciadas as articulações para criar a rede metropolitana acadêmica de Florianópolis. O estabelecimento desta rede levou em conta a parceria com o Governo do Estado, visto que nesta época o Governo também estava construindo uma infraestrutura de fibra óptica em Florianópolis (RMG – Rede Metropolitana Governamental) e a UFSC até então havia liderado iniciativas anteriores de criação da RMCT e da RMAV-FLN. Esta parceria é vista com bastante confiança por parte da RNP.

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Primeira troca de e-mails referente à primeira reunião sobre a criação da possível rede metropolitana acadêmica da região de Florianópolis (REMEP-FLN)

Elaborado projeto redeUFSC 10 Gigabit Ethernet

Em 2005 foi elaborado o projeto para a criação de uma nova redeUFSC pois a infraestrutura existente já não atendia com qualidade os usuários, a convergência de serviços para IP e a nova geração de aplicativos que começavam a se popularizar, tais como VoIP, vídeo conferência, entre outros. Este projeto visava revitalizar a rede, visto que parte importante dos equipamentos da época possuíam mais de 10 anos de uso e havia a necessidade de aumentar do número de equipamentos para realizar a redundância de roteamento da rede e o aumento da capacidade de processamento dos roteadores dado que a falta de processamento gerava indisponibilidades na da rede frente a ataques.  Em 2005 a capacidade de conexão do PoP-SC e da RCT-SC com a Internet atingia valores da ordem de 300 Mbps com planos de expansões significativas o que exigiria maior capacidade da rede local para se beneficiar destas capacidades.

Neste projeto, como estavam previstos enlaces com capacidade de 10 Gbps, buscou-se equipamentos que suportassem esta velocidade, além de darem suporte a pelo menos as tecnologias IPv6, MulticastNetflow ou similar e MPLS (Multi-Protocol Label Switching). Neste viés de atualização tecnológica da redeUFSC, foi prevista a instalação no NPD de dois roteadores/comutadores de 10 Gbps com alta capacidade de processamento e roteamento para formar a camada de backbone da redeUFSC. Os centros administrativos e os de ensino deveriam possuir switches de 1/10 Gbps para formar a camada de distribuição. Já os departamentos e/ou laboratórios deveriam possuir equipamentos Gigabit Ethernet/Fast Ethernet para formar a camada de acesso.

Além dos equipamentos, o projeto previu sistemas de fornecimento de energia elétrica de emergência para o backbone e para os pontos de concentração. 

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Backbone projetado para a redeUFSC em 2005

Estabelecidas parcerias para criação da REDECOMEP na região de Florianópolis

No mês de maio de 2005, UFSCPoP-SC, FAPESC e CIASC se reúnem para discutir a criação da rede metropolitana para ensino e pesquisa na região de Florianópolis, sob a iniciativa REDECOMEP RNP. A partir desta reunião, foi formado um grupo de trabalho para realizar um estudo de viabilidade de criação da rede, realizada a formulação de convites para possíveis instituições interessadas em participar da rede, feito levantamento de informações e elaborado um pré-projeto.

A iniciativa REDECOMEP busca implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país servidas pelos Pontos de Presença (PoPs) do backbone da RNP, o que significa uma cobertura nacional. O modelo se baseia na implantação de uma infraestrutura de fibras ópticas próprias voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instituições participantes de forma a assegurar sua auto sustentação.

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Mapa rascunho da RMG e REMEP-FLN

Apresentação do pré-projeto REMEP-FLN para a RNP

No mês de julho de 2005 ocorreu a primeira reunião com o coordenação nacional da iniciativa REDECOMEP da RNP, na qual foi apresentado o pré-projeto da REMEP-FLN. Até então, a conectividade metropolitana em Florianópolis era fornecida por enlaces providos pela RCT-SC.

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Conexões municipais em Florianópolis pré REMEP-FLN

O pré-projeto possuía como parceiros estratégicos:

  • UFSC (SeTIC) e PoP-SC: contribuição com os recursos humanos, projeto, gerência e operação; 
  • PoP-SC/RNP: contribuição com recursos técnicos e financeiros, conectividade com a Internet (2 Gbps); 
  • FAPESC/CIASC: contribuição com recursos técnicos e financeiros, conectividade com a Internet (200 Mbps); 
  • CELESC: contribuição com recursos técnicos, infraestrutura óptica e com o compartilhamento de infraestrutura de passagem.