Sistema WEB Cache Acadêmico Nacional é implantado no PoP-SC

Em 2002 o Sistema de Cache Acadêmico Nacional foi implantado no PoP-SC. Os sistemas de Cache WEB ou Cache WWW tinham como objetivo armazenar localmente objetos (páginas HTML, imagens e arquivos) da Internet e assim economizar banda de rede.  O mecanismo ajuda a diminuir significativamente o tempo médio de acesso as páginas WEB porque muitos delas são requisitadas mais de uma vez e, exceto na primeira, as requisições são atendidas localmente. O projeto foi incentivado devido à crescente demanda por um aumento de banda em Santa Catarina. O projeto teve início em 1998.

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Arquitetura do Sistema de Cache Nacional implantado no PoP-SC

Mais referências

RNP – Introdução ao Cache de Web

RNP/PoP-MG:  Cache: Melhor Aproveitamento dos Recursos na Internet

PoP-SC implanta e disponibiliza conectividade IPv6

IPv6 (Internet Protocol versão 6) ou IPng (Internet Protocol next generation), é o novo protocolo que está em desenvolvimento para a substituição do atual IP, também chamado de IPv4. O motivo principal para o desenvolvimento do novo protocolo, foi o fato de o número de IP’s disponíveis estar se esgotando. O atual protocolo suporta “apenas” 2^32 (4.294.967.296) de endereços. Para a época que foi criado (década de 70) era um número mais que suficiente. Mas com a evolução e o crescimento exponencial da internet, esse número passou a ser insuficiente.

O IPv6 (protocolo IP versão 6), especificado em 1998 pela RFC 2460, foi ativado nos serviços internos do PoP-SC no ano de 2003 de forma nativa nos ativos de rede e servidores. A implantação utilizou o mecanismo de transição denominado pilha dupla onde os elementos de rede e servidores possuem os dois endereços (IPv4 e IPv6), o que representou o início da ativação do IPv6 no PoP-SC.

Os serviços inicialmente ativados foram:

  • HTTP nos sites www.pop-sc.rnp.br, ipv6.pop-sc.rnp.br e espelho.pop-sc.rnp.br
  • FTP para espelho.pop-sc.rnp.br
  • SMTP par ao domínio: pop-sc.rnp.br

A proteção de perímetro foi realizada através de filtros sem controle de estado (ACLs) no switch camada 3 do PoP.

É importante ressaltar que nesta época o IPv6 estava em um estágio bem incipiente para os ativos de rede, onde a Cisco dominava no seu suporte. Muitos dos equipamentos de camada 3 não suportavam o protocolo e o IPv6 era disponibilizado através de elementos de camada 2 estendendo-se o segmento de rede até um dispositivo camada 3 com suporte à IPv6.

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Implantação IPv6 no PoP-SC

Ampliada capacidade da conexão do PoP-SC com a RNP usando tecnologia SDH (STM-1)

No ano de 2004, o PoP-SC começa a receber os enlaces da RNP utilizando a tecnologia SDH/STM-1, substituindo a tecnologia ATM (Asynchronous Transfer Mode). Os enlaces ATM para São Paulo e Rio de Janeiro, que juntos tinham uma capacidade agregada de 54 Mbps, foram substituídos por um único enlace de 155 Mbps SDH/STM-1 utilizando o protocolo de transmissão POS (Packet over SONET). Estes enlaces duraram até o início do ano de 2005.

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Enlaces do PoP-SC com RNP utilizando SDH/STM-1 entre 2004 e início de 2005

A topologia implantada nesta época agregou as conexões da RMAV-FLN, que serviu de infraestrutura para conexão ao PoP-UDESC (RCT-SC). Nesta época o equipamento da RCT-SC estava presente na UDESC, onde eram agregados centenas de conexões oriundas do interior do estado.

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Primeiras conexões da R-MAV com o PoP-SC e RCT-SC

Ampliada capacidade da conexão do PoP-SC com a RNP usando SONET DWDM

No ano de 2005, o PoP-SC recebe os novos enlaces da RNP utilizando a tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) a qual substitui a tecnologia SDH/STM-1. Esta tecnologia permitiu se criar uma nova rede sobre capacidade básica de transmissão Fibra X Lambda (sistemas multiplexados xWDM). O protocolo de transmissão POS (Packet over SONET) continua a ser utilizado. Neste momento, foram instalados enlaces com o PoP-PR e PoP-RS (Curitiba e Porto Alegre), substituindo o enlace que estava instalado para São Paulo formando o chamado Anel Sul. A capacidade agregada do PoP-SC atingiu 5 Gbps, 2 enlaces de 2,5 Gbps representando um aumento na capacidade em 32 vezes. Internamente na rede do PoP-SC, a banda disponível era de 1 Gpbs utilizando a tecnologia Ethernet.

RedeIpê
RedeIpê

Com a chegada das conexões de maior capacidade com 2,5 Gbps, com o aumento da RCT-SC e fase de transição da rede interna do PoP-SC entre ATM e Ethernet, o PoP-SC passou a concentrar as instituições qualificadas diretamente no roteador do antigo backbone da RNP, pois o ativo da RCT-SC já não comportava todo o tráfego de suas instituições. As conexões ATM/Frame Relay que chegavam até o concentrador da RCT-SC, localizado na UDESC, foram aprovisionadas através de PVC ATM (Permanent Virtual Circuit ATM) através da RMAV-FLN.

O equipamento de concentração dos enlaces da RNP instalados no PoP-SC foi o Juniper M40e. Como equipamento de distribuição do PoP-SC foi utilizado o equipamento Extreme Alpine 3804. Estas alterações de tecnologias e capacidades nos enlaces da RNP demarcaram o final da rede RNP2 e início da RedeIpê, rede que perdura até os dias atuais.

SCiX – Santa Catarina Internet Exchange

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SCiX – Santa Catarina Internet Exchange

Com intuito de criar um Internet Exchange Point em Santa Catarina, o PoP-SC criou o quarto ponto de troca de tráfego dentro da rede Acadêmica, o SCiX (Santa Catarina Internet Exchange) localizado em Florianópolis na UFSC e operado pelo PoP-SC. Nos PoPs da RNP já existiam o FIX (Federal Internet Exchange) localizado nas instalações da RNP em Brasília operado pela própria RNP, o RSiX (Rio Grande do Sul Internet Exchange) localizado em Porto Alegre na UFRGS e operado pelo PoP-RS e o PRiX (Paraná Internet Exchange) localizado em Curitiba na UFPR e operado pelo PoP-PR.

Em 2005, estavam conectados os seguintes ASNs (Sistemas Autônomos):

  • PoP-SC (ASN 11242)
  • RNP (ASN 1916)
  • RCT (10715)